quinta-feira, 18 de março de 2010

Agência de astronomia europeia anuncia descoberta de exoplaneta normal


Primo da Terra - Concepção artística de Corot-9b passando em frente a estrela similar ao Sol (Foto: ESO)
Corot-9b é o primeiro exoplaneta que realmente parece com planetas em nosso sistema solar"
A Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciou nesta quarta-feira (17) ter localizado o primeiro planeta extra-solar "normal", batizado de Corot-9b, que poderá ser estudado em grande detalhe. Exoplaneta, ou planeta extra-solar, é um é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol.

O 9-b passa regularmente na frente de uma estrela parecida com o Sol a 1.500 anos-luz da Terra.
A descoberta foi viabilizada pela combinação de dados do satélite CoRoT (acrônimo de convecção, rotação de estrelas e trânsito dos planetas extrasolares) e do Harps (high accuracy radial velocity planet searcher), um dos instrumentos embutidos no telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla, no Chile. O Harps é considerado o melhor caçador de exoplanetas de que a ciência dispõe atualmente.

"É um planeta normal, temperado, como dúzias que nós já conhecemos, mas este é o primeiro cujas propriedades podemos estudar em profundidade" , afirmou Claire Moutou, membro da equipe internacional de 60 astrônomos que fizeram a descoberta. "Corot-9b é o primeiro exoplaneta que realmente parece com planetas em nosso sistema solar", complementou o principal autor da descoberta, Hans Deeg. "É do tamanho de Júpiter, com órbita similar à de Mercúrio."
O CoRoT foi lançado em dezembro de 2006 por um consórcio entre França, agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), Áustria, Bélgica, Brasil, Alemanha e Espanha.

Mais de 400 exoplanetas já foram identificados até hoje. Corot-9b é especial porque sua distância da estrela que orbita é cerca de dez vezes maior do que qualquer outro corpo dessa categoria já descoberto, portanto tem um clima relativamente "temperado" (entre 160°C e -20°C), com "variações mínimas" entre dia e noite.
Fonte: http://g1.globo. com/Noticias/ Ciencia/0, ,MUL1533540- 5603,00-AGENCIA+ DE+ASTRONOMIA+ EUROPEIA+ ANUNCIA+DESCOBER TA+DE+PLANETA+ EXTRASOLAR+ NOR.html

terça-feira, 2 de março de 2010

Vôo 19


De todos os "desaparecimentos misteriosos"associados ao Triângulo da Bermudas, o mais famoso é o Vôo 19. Às 2h10 da tarde de 5 de dezembro de 1945, cinco torpedeiros-bombardeiros Avenger decolaram da Base Aer-Naval de Fort Lauderdale, Flórida, e rumaram para o leste. O Vôo 19 consistia de 14 homens, todos alunos dos últimos estágios de instrução, à exceção do Comandante, Tenente Charles Taylor. Os cinco pilotos tinham sido transferidos recentemente da Base Aero-Naval de Miami.O objetivo do exercício era ensaiar um bombardeio nas Ilhas Rasas de Hens e Chicken a 90 Km da base e, terminada a missão, os Avengers deveriam seguir 110 Km para o leste e 115 Km para o norte. Depois tomariam o este-sudoeste e voltariam para a base, perfazedo os 190 Km restante. Em suma, fariam uma rota triangular no que seria chamado o Triângulo das Bermudas.Às 3h40 da tarde, o piloto e instrutor de vô, Tenente Robert Cox, quando estava em vias de pousar em Fort Lauderdale, ouviu uma transmissão radiofônica dirigida à Edward Powers, capitão dos Fusileiros Navais, que respondeu: "Não sei onde estamos, acho que nos perdemos depois da última viragem". Fort Lauderdale tentou estabelecer contato com Powers, mas sem resposta imediata. Minutos depois, Cox estabeleceu contato com Taylor, o piloto que falara com Powers. O piloto era o tenente Taylor, que disse à Cox que as bússolas não estavam funcionando, "tenho certeza de que as Ilhas Rasas são aqui, mas...não sei voltar para Fort Lauderdale". Cox mandou-o ir para o norte, na direção de Miami, "já que você está nas Ilhas Rasas".Mas Taylor não estava nas Ilhas Rasas, e sim nas Bahamas, se fosse para o norte iria afastar-se ainda mais para o oceano. As tentativas de Cox e dos demais, no sentido de determinar a localização do Vôo 19, estavam prejudicadas pela péssima comunicação. Taylor, a certa altura, recebeu ordens de passar o controle do vôo para um dos alunos, mas aparentemente não o fez. A conversa entre eles e os demais pilotos do o 19, que fora ouvida, revelava um certo desentendimento. Pouco depois das 4h30 da tarde, Taylor enviou mensagem radiofônica ao Serviço de Embarcações do Porto de Everglades, uma unidade de socorro aero-naval perto de Fort Lauderdale, perguntando:"Vocês acham, como o meu aluno, que nós deveríamos rumar para oeste àquela altura, estaria a salvo.s 4h45 da tarde, Taylor disse que os Avengers iam para o norte-nordeste, de passagem, e dali tomariam o rumo norte "para nos certificarmos de que não estamos no Golfo do México". Àquela altura o pessoal em terra já estava muito preocupado, pois estava claro que Taylor não estava perdido só temporariamente, como acontece a qualquer piloto, mas que ele não fazia idéia de onde estava. Com a aproximação do pôr-do-sol, a interferência atmosférica nos sinais de rádio aumentou. Em meio à estática, ouviram-se dois pilotos aprendizes reclamando que "se tomássemos o rumo oeste, já teríamos chegado". Mas foram para o norte e depois viraram levemente para o leste, durante alguns minutos. Às 5h15, Taylor chamou o Porto de Everglades: "Estamos rumando para o oeste". E, dirigindo-se aos companheiros, disse que deveria permanecer unidos, quando o combustível de um deles acabasse, todos desceriam juntos.O sol se pôs às 5h29. Como o mau tempo se aproximasse, vindo do norte, a situação ficava ainda mais premente. Mas ninguém sabia o paradeiro do Vôo 19. Por volta das 6h00, a recepção melhorou por um breve período. Taylor recebeu ordem de mudar para 3.000 quilociclos, a freqüência de emergência, mas não o fez temeroso de que eles e os demais aviões ficassem sem comunicação. Infelizmente, a interferência das rádios comerciais cubanas e a impossibilidade de as demais emissoras litorâneas traduzirem o sinal de treinamento de Fort Lauderdale isolaram o Vôo 19 do resto do mudo.Minutos antes, às 5h50, o Centro da ComGulf de Avaliação da Orla pensara ter detectado a posição aproximada do vôo, a leste da Praia de New Smyrna, Flórida, e mais ao norte das Bahamas. Às 6h04, Taylor foi ouvido dando ordens aos demais para "virar e voltar para leste". Dois minutos depois, ele repetiu a ordem, explicando: "Acho que teremos mais chances de sermos detectados". Ele ainda pensava que estivesse sobre o Golfo.Até então nenhum avião de socorro saíra porque a posição não fora transmitida a todas as partes interessadas, muito menos para Taylor e seuscompanheiros, até que, finalmente, um hidroplano Dumbo, da base de hidroplanos em Dinner Key, saiu de Miami para o rumo nordeste às 6h20, numa tentativa cega para restabelecer contato. O Dumbo logo perdeu contato com o litoral, e houve quem temesse que também ele estivesse perdido. Mas o problema era gelo na antena, e o Dumbo prosseguiu sua busca vã.Na hora seguinte outros aviões juntaram-se a ele, inclusive dois Martin Marines: "Quando chegamos à posição 5h50 do Vôo 19, por volta das 8h15, o teto era aproximadamente de 240 a 360m. Chovia ocasionalmente. O ar estava muito turbulento e o mar também. Tivemos que usar os instrumentos manuais a noite inteira, embora a espuma das ondas estivesse visível".Entrementes, o 49 não cumpria o encontro programado e não respondia aos chamados radiofônicos. Às 7h50, a tripulação do SS Gaines Mill avistou um imenso lençol de fogo, era um avião que explodia. Minutos depois, o navio atravessou uma poça enorme de óleo mas, na busca que fez, não encontrou sobreviventes, vivos ou mortos. Chegou a ver alguns destroços, mas os tripulantes sequer tentaram reavê-los por causa da turbulência das águas. As condições atmosféricas pioraram rapidamente.A esquadrilha do Vôo 19 àquela altura já estava sem combustível, e fora dada como desaparecida. A última transmissão de Taylor fora ouvida às 7h04. A busca prosseguira durante a noite, mais lenta por causa da turbulência do ar e do mar. No dia seguinte, centenas de aviões e navios foram procurar em alto-mar, mas não encontraram vestígios dos Avengers e do Mariner desaparecidos. Não foram encontrados na ocasião, nem depois...Em 3 de abril de 1946, no encerramento da intensa investigação desse desastre aéreo tão divulgado, a Marinha declarou que "a falsa certeza do comandante da esquadrilha quando identificou algumas ilhas como sendo as Ilhas Rasas da Flórida, prejudicaram suas decisões posteriores e confundiram seu raciocínio...Ele ordenara que a esquadrilha fosse para leste...apesar de, sem dúvida alguma, estar a leste da Flórida". A mãe e a tia de Taylor recusaram-se a aceitar esse veredito e a Marinha constitui uma comissão para rever o caso. A comissão, em agosto, anunciou que estava de acordo com a conclusão original. As duas, furiosas, contrataram um advogado e marcaram audiência para o mês de outubro vindouro. Em 19 de novembro, a Comissão de Co eram conhecidos como "bombas de gás voadoras", capazes de serem detonadas mesmo por um pequeno objeto, como um cigarro aceso ou uma fagulha elétrica. Quanto aos Avengers, não havia dúvida, para todas as autoridades que investigaram o caso, de que as ondas de 15m que rasgavam a tona deviam tê-los triturado e lançado ao fundo todos os destroços, em questão de segundos.
Em 1985, ao lembrar o evento, Willard Stoll, que comandara o Vôo 18 meia hora antes do vôo de Taylor, observou:"O que será que aconteceu com o Charlie? Bem, não era à toa que aqueles aviões eram chamados 'Pásaros de Fero'. Vazios, pesavam 300 quilos, e por isso, quando afundavam, iam rapidamente para o fundo. Mas o Titanic foi encontrado e talvez um dia ele o seja também, junto com os demais. Onde quer que estejam, estão todos junos".

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Divulgada imagem do mais brilhante berço de estrelas


A NGC 346 é a região de formação estelar mais brilhante na nossa vizinhança galática Foto: ESO/Divulgação
O Observatório Europeu (ESO) divulgou nesta quarta-feira a imagem da NGC 346, a região de formação estelar mais brilhante na nossa vizinhança galática. Na imagem, aparece a Pequena Nuvem de Magalhães, situada a cerca de 210 mil anos-luz na direção da constelação de Tucano. As informações são da ESO.
A radiação, vento e calor emitidos por estrelas de grande massa dispersam o gás brilhante no interior e em redor deste grupo estelar, formando uma estrutura nebular que se assemelha a uma teia de aranha. Tal como outros cenários astronómicos de igual beleza, a NGC 346 encontra-se em permanente mutação. Nesse berço estelar, à medida em que mais e mais estrelas se formam a partir da matéria dispersa na região, elas começam a brilhar e alteram a imagem desta região reluzente.
A NGC 346 tem cerca de 200 anos-luz de comprimento, ocupando uma região no espaço que é cerca de cinquenta vezes a distância entre o Sol e as suas companheiras estelares mais próximas.
Segundo a ESO, a NGC 346 é classificada como um enxame estelar aberto, o que indica que toda esta ninhada estelar teve origem na mesma nuvem de matéria em colapso. A nebulosa associada, que contém um grupo de estrelas brilhantes, é conhecida como uma nebulosa de emissão, o que quer dizer que o gás no seu interior foi aquecido pelas estrelas até o ponto de emitir a sua própria radiação, da mesma forma que o gás néon utilizado nos sinais luminosos das lojas.
Fonte: http://noticias. terra.com. br/ciencia/ noticias/ 0,,OI4284511- EI301,00- Divulgada+ imagem+do+ mais+brilhante+ berco+de+ estrelas. html

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Reino Unido libera maior arquivo sobre discos voadores do país


O Ministério da Defesa e os Arquivos Nacionais do Reino Unido liberaram nesta quinta-feira os mais extensos arquivos sobre UFOs do país. São 6.00 páginas de docmentos compilados de 1994 a 2000. A medida faz parte de uma iniciativa do governo britânico para tornar públicas as coleções reunindo material referente a objetos voadores não identificados que teriam sido avistados no país europeu. Existem outros quatro arquivos disponíveis, mas não tão ricos quanto este.

Os documentos incluem um caso de um homem de Birmingham (Inglaterra) que, em março de 1997, avistou na madrugada um estranho objeto no céu da cidade. Segundo ele, uma grande nave de forma triangular que flutuava sobre o jardim de sua casa. De acordo com o relato do caso, a “nave” desapareceu depois de três minutos, deixando uma “substância branca brilhosa” no topo da árvore – parte dela, o homem guardou em um pote. Não fica claro o que aconteceu com o conteúdo e o vasilhame.

Outro caso revelado remonta a janeiro do mesmo ano. Um homemue dirigia em estrada de Gales do Sul avistou um “tubo de luz” vindo do céu. Inicialmente, dz o docmento, o motorista pensou que uma “grande estrela” estivesse vindo na direção dele. De acordo com o relatório, o telefone celular e o rdio do caro deixarm de funcionar naquele momento. Além disso, o homem contou ter saído do carro e caminhado pela luz. Ao retornar ao veículo, rlatou ter se sentido enjoado. Logo depois, apresentou problema na pele, precisando ir a um médico. O carro ficou coberto de sujeira e poeira, finaliza o documento.

Em outubro de 1996, policiais em Boston e Skegness , na costa inglesa, flagraram um UFO em vídeo, no mesmo momento em que a Força Aérea britânica detectou um sinal sem identificação no radar. Segundo o relato, a manifestação no céu tinha “fores e estranhas luzes giratórias vermelhas, azuis, veres e brancas”.

Acesse-os agora mesmo, nos Arquivos Nacionais do Reino Unido, link : http://ufos.nationalarchives.gov.uk/

Fonte: O Globo, link: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/02/18/reino-unido-libera-maior-arquivo-sobre-discos-voadores-do-pais-915884503.asp

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

NASA faz flagras surpreendentes do espaço















SÃO PAULO – Em pouco mais de um mês de funcionamento, o telescópio espacial Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE, já tirou mais de 250 mil fotos.
As lentes que captam infravermelho começaram a trabalhar no dia 14 de janeiro e vêm enviando material das mais variadas regiões do Universo.
Novas imagens processadas pela NASA mostram essa variedade. A primeira, que ilustra esta nota, é da nossa vizinha gigante mais próxima: Andrômeda, a galáxia espiral a cerca de 2,5 milhões de anos luz.
Além da imagem composta, as fotos usadas na montagem revelam detalhes da galáxia. Em azul, o registro feito somente com as lentes de ondas mais curtas ( 3.4 microns). A foto em vermelho enfatiza a poeira nos braços de Andrômeda vista pelos detectores de ondas mais longas (12 microns em laranja e 22 microns em vermellho.Ainda mais próximo que Andrômeda, o cometa Siding Spring foi flagrado indo rumo ao Sol, com sua cauda de mais de 16 milhões de quilômetros visível no infravermelho. O pontinho azul na imagem é uma estrela.
A bola de gelo e poeira passou bilhões de anos orbitando a nuvem Oort Cloud,que circunda o sistema solar. Em
algum momento, ele foi derrubado de sua órbita e começou a se aproximar do Sol.
Outra imagem mostra a região de formação de estrelas chamada NGC 3603, a 20 mil anos-luz, no braço Carina na Via Láctea.
Os corpos celestes de grande massa formados ali são mais quentes do que o Sol. Observando essa nessa região, astrônomos podem compreender o que acontece em locais muito mais distantes.
A nuvem contém algumas das maiores estrelas conhecidas O halo esverdeado de material quente é melhor visto pelas lentes da WISE.
Há 60 milhões de anos luz, um cluster galáctico também não escapou das lentes do WISE: chamado de Formax, ele é um aglomerado de centenas de galáxias, cuja mais chamativa é a NGC 1365. Esta gigante em espiral localizada na parte inferior direita

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Lincos, o idioma criado para falar com ETs







Imaginem que a próxima geração de telescópios espaciais nos leve a detectar um planeta idêntico à Terra. Imaginem que existem fundadas suspeitas de que nessa Terra 2 vive uma civilização tecnológica. E imaginem só que finalmente, por meio de algum canal, poderemos nos comunicar com eles. Empregaremos o Inglês ou o Espanhol... o Chinês quem sabe? Nada disso, o melhor será usar Lincos.Lincos (abreviatura de Língua Cosmica) é um idioma não oral que se baseia na matemática. A ideia ocorreu em 1960 a Hans Freudenthal, professor de matemática da Universidade de Utrect, que pensou em fazer todo o contrário ao que faria um criptógrafo: criar um código facilmente compreensível, que evitasse um montão de informação assumida que há por trás de nossas linguagens comuns. Para isso escreveu um livro intitulado "Lincos: Desenho de um idioma para a relação cósmica, Parte 1".Freudenthal nãooo fez isso ao acaso. Para criar um idioma assim, cada símbolo deveria se ver definido unicamente mediante os símbolos que lhe precederam, e para isso os primeiros símbolos deveriam ser conceitos que não precisassem definição: os números naturais (em base 2) e a aritmética básica. Todas as civilizações ao longo da história na Terra aprenderam a contar, descobriram as mesmas propriedades numéricas, derivaram os mesmos teoremas e empregaram as mesmas ferramentas, o qual nos leva a crer que a matemática é uma constante universal (nunca melhor dito).Mas sigamos contando como definir Lincos a um potencial ouvinte galáctico. Depois da aritmética e os números naturais, estabelecem-se uma série de exemplos encaminhados a ilustrar os conceitos de igualdade, comparação, variáveis e constantes. Mais tarde aborda-se a lógica proposicional, a teoria de conjuntos e a lógica de primeira ordem.Depois destes primeiros passos, o criador do dicionario Lincos inicia uma segunda seção na qual estabelece o vocabulário para descrever o tempo, introduzindo meios para medir durações e para poder se referir a momentos no tempo, o qual faz surgir os conceitos de passado e futuro.Em uma terceira secao (a mais complexa) Freudenthal trata de explicar os conceitos e a linguagem necessária para descrever o comportamento. Para fazer o ET entender os estados de ânimo, o autor mostra exemplos de conversa entre indivíduos.Finalmente na quarta seção descrevem-se os conceitos e a linguagem relacionada com a massa, o espaço e o movimento. Esta última seção chega a descrever traços físicos dos seres humanos e do sistema solar.Freudenthal planejou escrever um segundo livro com mais quatro seções para o dicionário: material, Terra, vida e "comportamento 2", mas nunca chegou a fazê-lo. Sua linguagem jamais foi empregada em transmissão alguma, e segue sendo considerada um exercício teórico sobre comunicação com extraterrestres, mas na novela "Contact" de Cal Sgan, os astrônomos do projeto SETI recebem uma transmissão de rádio procedente do espaco, que inclui uma espécie de dicionário Lincos no meio da própria linguagem.Chegará um dia em que tenhamos que usar o trabalho de Frudenthal para ampliar o círculo de amizades. Espero que sim... se é que vêm e são de paz.Fonte: Metamorfose Digital, link: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=10022Original: New Scientist, 18 September 1999, link: http://www.newscientist.com/article/mg16322044.900-lets-learn-lincos.html?page=1
Paulo Poian-Revista Ufo

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O MISTÉRIO EXTRATERRESTRE DO POVO DROPA

As Montanhas Bayan Kara Ula, são uma das áreas mais isoladas da Terra. A cidade mais próxima é Lhasa,no Tibet, a uma distância de 640 km ao sul, por um terreno inacessível. Atualmente está habitada por tribos de gente muito distinta dos povos ao redor. Autodenominados Dropas (ou Dzopa) e os Han, não se encaixam em nenhuma categoria racial estabelecida pelos antropólogos.
Em primeiro lugar, são de pequena estatura. A altura média de um adulto é de um metro e vinte e cinco centímetros. São amarelos, suas cabeças são desproporcionalmente grandes, quase calvos e seus olhos são grandes e azulados, porém não de aspecto oriental. Seus traços são praticamente caucasianos, e seus corpos são sumamente delgados e delicados. O peso médio de um adulto, é aproximadamente de 50 kg. : Esqueleto de um dos alienígenas Dropa encontrado nas cavernas de Byan-Kara-Ula. O Achado
Em 1938, Chi Pu Tei, professor de arqueologia da Universidade de Beijin, conduzia alguns de seus estudantes em uma expedição a uma série de grutas que se entrelaçam nas montanhas de Bayan Kara Ula, entre as fronteiras de China e Tibet. Conforme entravam, deram-se conta de mais cavernas; era um sistema completo de túneis artificiais e despensas. As paredes eram quadradas e cristalizadas, como se o corte na montanha tivesse sido realizado com uma fonte de calor extremo. Dentro das grutas acharam sepulturas,com estranhos esqueletos. Estes esqueletos eram pequenos e delgados, e com crânios muito desenvolvidos.
A princípio se pensou, que as grutas havia sido um lar de uma espécie desconhecida de primata. Porém essa idéia se descartou ao encontra os esqueletos enterrados.O mesmo professor Chi Pu Tei disse: "Quem conhece algum Primata que enterra outro?”. Outros descobrimentos realizados nas grutas excluíram definitivamente a idéia de que estes eram de monos.Sobre as paredes havia pictogramas talhados do céu: o Sol, a Lua, as estrelas e a Terra com linhas de pontos que os conectavam.
Porém faltava ainda o descobrimento mais fantástico de todos. Semi-enterrado,devido a sujeira da gruta, havia um disco de pedra, obviamente feito por uma mão de uma criatura inteligente. O disco teria 22,7 centímetros de diâmetro e dois centímetros de grossura, também tinha um buraco no centro, perfeitamente circular de dois centímetros de diâmetro. Dali surgia um sulco fino em espiral; havia caracteres escritos exteriormente.Este disco é datado entre 10.000 e 12.000 anos de antiguidade (muito mais antigo que as datações das grandes pirâmides do Egito). Entretanto não foi o único, no total haviam sido encontrados 716 pratos. E cada um com caracteres diferentes.
Os Discos
Os discos haviam sido etiquetados, junto com os restos dos achados da expedição, e guardados na Universidade de Beijin, desde o dia de seu descobrimento. No decorrer de vinte e quatro anos, outras pessoas haviam tentado decifrar as estranhas inscrições nos discos, porém sem êxito algum.
Foi o professor Tyson um dos que, em 1962 se interessou pela editoria dos discos, e se propôs a decifrar o significado destes. Ele e seus colegas descobriram que os sulcos espirais não eram simples desenhos, mas também, uma escritura incrivelmente antiga, gravada de algum modo desconhecido e de um tamanho quase microscópico.
Se isto for certo, seria a escritura mais antiga do mundo, já que, como exposto anteriormente, os discos tem uma antiguidade de 8.000 a 12.000. Para começar, o professor, com ajuda de uma lupa, foi transcrevendo, minuciosamente os caracteres do disco para um papel.
Durante este processo, perguntas assaltaram o professor tais como: "Como pode um povo primitivo fazer uns discos tão exatos?"; "Como elaboraram uma escritura quase microscópica?” e "Quem eram e para quê fim produziram essas centenas de discos?"
Uma vez que os caracteres dos discos foram copiados, o professor Tsum Um Nui e seus colegas começaram a árdua tarefa de tentar decifrar seu conteúdo. Finalmente, intercambiando desenho com palavras e frases, chegou a decifrar parte do código ou escritura. Feito isto, se dedicou a ordenar os discos,da forma mais coerente que pôde, e assim, fazer uma transcrição parcial. A história contada nos discos era simplesmente assombrosa.

A História
O Professor passou para o papel a transcrição, assim como suas conclusões e o apresentou na universidade para sua publicação posterior mas foi censurado. Em 1965, inesperadamente, um artigo escrito pelo filólogo russo Vyacheslav Saizev, apareceu na revista alemã Das Vegetarische Universum, e na revista anglo russa, Sputnik, contando a história dos discos, sua composição, e um extrato sobre o que havia sido decifrado pelo professor Tsum Um Nui.
Os discos contam a história de uma nave espacial procedente de um planeta longínquo que teve de realizar um pouso forçado nas montanhas de Baian Kara Ula. Os tripulantes da nave (Dropas) buscaram refúgio nas grutas das montanhas e apesar de suas intenções pacíficas, os Dropa não foram compreendidos pelos membros da tribo Ham, os quais, ocupavam as cavernas vizinhas e pensando que eram inimigos que queriam apoderar-se de seu território, perseguiram e mataram alguns deles. Quando finalmente a tribo compreendeu a sua linguagem, por sinais dos Dropa, admitiram-nos em seu território ao saber que os recém chegados tinham intenções pacíficas. Os discos também contam como os Dropas não conseguiram reparar os danos na nave e ficaram impossibilitados de voltar ao seu planeta de origem, tendo de viver na Terra.
Revista Ufo On line