terça-feira, 16 de outubro de 2012

Os Dogons e a Estrela Sirius

Sirius é a estrela mais interessante da constelação Cão Maior e é também a mais luminosa vista da Terra, por se encontrar apenas a 8,6 anos-luz do nosso sistema solar.
A estrela era conhecida pelos antigos astrónomos egípcios, assim como a sua companheira menor, Sirius B. 

Contudo, a Sirius B, uma estrela do tipo “anã branca”, só foi identificada pelos astrónomos ocidentais há pouco tempo. A sua existência foi comprovada pela primeira vez por F.W. Bessel em 1844, em Konigsberg, na Alemanha.
A tribo Dogon, do Mali, que vive numa remota região do interior da África oriental, é composta por apenas 200 mil pessoas. A sua maioria vive em aldeias penduradas nas escarpas de Bandiagara, a leste do Rio Niger, mas não pode ser classificada como “primitiva”, por que possui um estilo de vida muito complexo.

Os Dogons têm um conhecimento muito preciso do sistema estelar de Sirius e dos seus períodos orbitais. Os sacerdotes Dogons, dizem que sabem desses detalhes, que aparentemente são transmitidos oralmente e de forma secreta, há séculos antes dos astrónomos. 
Para a tribo, toda a criação está vinculada à estrela a que chamam de Po Tolo, que significa “estrela semente”. Esse nome vem da minúscula semente chamada de Fonio, que na botânica é conhecida como Digitaria exilis. Com a diminuta semente, os Dogons referem-se ao início de todas as coisas. De acordo com os Dogons, a criação começou nessa estrela, qualificada pela astronomia como “anã branca”, e que os astrónomos modernos chamam de Sirius B, a companheira menos brilhante de Sirius A, da constelação Cão Maior.

A tribo descreve que as órbitas compartilhadas de Sirius A e de Sirius B formam uma elipse, com Sirius A localizada num dos seus focos: uma ideia que a astronomia ocidental só levou em conta no início do século XVII, quando Johannes Kepler propôs que os corpos celestes se movimentavam em círculos perfeitos.
Os Dogons também dizem que Sirius B demora 50 anos para completar uma órbita em volta de Sirius A, a astronomia moderna estabeleceu que o seu período orbital é de 50,4 anos. 
O que se torna realmente assustador é o conhecimento que dizem ter de um terceiro astro do sistema Sirius, ainda não descoberto pelos astrónomos. Os Dogons chamam a este terceiro corpo de Emme Ya ou “Mulher Sorgo” (um cereal) e dizem que é uma estrela pequena com apenas um planeta na sua órbita, ou um grande planeta com um grande satélite.

Visitantes extraterrestres

Os investigadores afirmam que os conhecimentos do sistema Sirius dos Dogons, possuem milhares de anos de idade e podem ter a seu favor os factos históricos.
Supõe-se que a tribo do Mali descende remotamente dos gregos, que colonizaram a parte da África que actualmente constitui a Líbia. Os gregos “expatriados” poderiam ter adquirido alguns conhecimentos dos seus vizinhos, os antigos egícios.’
A forma como os Dogons adquiriram conhecimentos astronómicos continua sem respostas. No entanto, a tribo africana explica os seus conhecimentos astronómicos do sistema Sirius de uma forma muito simples: os seus antepassados adquiriram-nos de visitantes anfíbios extraterrestres, chamados por eles de “Nommos”, provenientes da estrela Po Tolo (Sirius B). 


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"Nommo" 
O ser peixe que visitou este povo à muitos séculos

As descrições que os Dogons fazem são muito precisas.
Contam que os Nommos chegaram pela primeira vez , do Sistema Sirius, numa nave que girava em grande velocidade quando descia e que fazia um barulho tão forte como o de o rugido do vento. Também dizem que a máquina voadora aterrou como se fosse uma pedra na superfície da água, semeando a terra como se “jorrasse sangue”. Alguns estudiosos dizem que, na língua Dogon, isso se assemelha ao “escape de um foguetão”.
Os Dogons também falam que pode ser interpretado como a “nave mãe” colocada em órbita. Isso não é tão estranho quanto parece: a Apolo ficou em órbita lunar enquanto o módulo descia para fazer a primeira alunagem em Julho de 1969.


Os Dogons acreditam que deuses (Nommos) vieram de um planeta do sistema Sirius, há cinco ou seis mil anos atrás. Na linguagem Dogon, Nommos significa “associado à água... bebendo o essencial”. 
Segundo a lenda, os anfíbios Nommos viviam na água e os Dogons referem-se a eles como “senhores da água”. A arte Dogon, mostra sempre os Nommos parte humanos, parte répteis. Lembram o semideus anfíbio Oannes dos relatos babilónios e o seu equivalente sumério Enki. 


Os textos religiosos de muitos povos antigos referem-se aos pais das suas civilizações como seres procedentes de um lugar diferente da Terra. Colectivamente, isso é interpretado por algumas pessoas como a prova da existência de vida extraterrestre que estabeleceu contacto com o nosso planeta num passado distante.

Pedro Salgado-G.P.U

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Astrônomos descobrem a velocidade em que nosso sistema solar viaja pela galáxia e qual nossa distância do centro galáctico




Utilizando medições precisas de objetos celestes da nossa própria galáxia e seus movimentos, uma equipe de astrônomos liderados pelo professor Mareki Honma, do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), conseguiu refinar as medidas da distância a que nos encontramos do centro da galáxia, e qual a velocidade com que nos movemos. Estamos a 26.100 anos-luz de distância do centro da galáxia, nos movendo a 240 quilômetros por segundo (km/s). A velocidade encontrada é cerca de 10% maior que o valor anterior calculado, 220km/s, por um fato simples: ela depende da massa da galáxia, e se o valor encontrado é um pouco maior do que o conhecido, isto implica também que há mais matéria escura na galáxia do que se imaginava antes. VERA Os dados foram obtidos a partir do VERA (VLBI Exploration of Radio Astrometry, ou Exploração de Rádio Astrometria VLBI). VLBI significa “Interferometria de Linha de Base Muito Longa”, da sigla do inglês Very Long Baseline Interferometry. Esses laboratório japonês usa triangulação para determinar posição e movimento próprio de objetos celestes, a fim de identificar a estrutura tridimensional da galáxia. A construção do VERA terminou em 2002, e suas medições têm sido obtidas de forma regular desde 2007. Os radiotelescópios com discos de 20 metros usados pelo VERA estão localizados em várias cidades do Japão: Oshu, na prefeitura de Iwate, Satsumasendai na prefeitura de Kagoshima, vila de Ogasawara em Tóquio, e Ishigaki na prefeitura de Okinawa (no Japão, uma prefeitura é um ente público maior que as vilas e cidades, o equivalente a um estado ou província). Triangulação Triangulação é um método geométrico para medir distâncias sem precisar correr uma trena por todo o comprimento do objeto. É um método usado desde que a trigonometria foi inventada, e se baseia na observação de dois pontos em locais diferentes, ou seja, usando a paralaxe. A paralaxe mais simples pode ser obtida esticando o braço e “fazendo pontaria” com um dos olhos, alinhando o polegar e o objeto que se quer medir a distância. A seguir, usa-se o outro olho e observa-se qual a distância que ficou o polegar do alinhamento. Esta distância é usada para fazer o cálculo da distância ao objeto mais distante. No caso da paralaxe usada para medir estrelas na galáxia, a distância entre os olhos não é suficiente, e nem mesmo a distância entre dois lados da Terra. Por isso, é usada a distância entre dois pontos opostos na órbita terrestre, o que dá quase 300 milhões de quilômetros de distância. Mais matéria escura A rotação de uma galáxia é determinada pelo balanço com a gravidade galáctica, de forma que a medição da rotação da galáxia é equivalente a medir a massa galáctica. Quando a massa da Via Láctea na órbita do sistema solar foi medida pela velocidade de rotação galáctica, o total deveria ser maior em não menos do que 20%. Como isso não aconteceu, os cientistas explicam que a quantidade total de matéria escura nesta área deve ser maior do que as projeções feitas até agora estimaram. As medidas anteriores haviam sido confirmadas em 1986 pela União Internacional Astronômica, IAU. Em outras palavras, essa é a primeira atualização desta medida em 26 anos. Os novos valores são R0=8,0 +/- 0,5kpc (quilo-parsec) ou 26.000 anos-luz +/ 1.600 anos-luz para a distância que nos separa do centro galáctico, e Θ0=240 +/- 14 km/s, para a velocidade linear. Apesar do valor da distância não ter sido alterado, o novo valor foi medido com precisão muito maior, e além disso foi confirmado que a velocidade é praticamente constante entre 10.000 e 50.000 anos-luz do centro galáctico.[Science Daily]

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

AS BATERIAS DA MESOPOTÂMIA !

Em 1938, enquanto trabalhava em Khujut Rabu, perto de Bagdá, no Iraque, o arqueólogo alemão, Wilhelm Konig desenterrou uma jarra de barro medindo 13 cm, contendo um cilindro de cobre o qual envolvia uma barra de ferro. Como o vaso apresentava sinais de corrosão, testes revelaram resquícios de elementos ácidos como vinagre ou vinho. Após essa primeira descoberta, vários artefatos semelhantes, datados de cerca de 200 A.C. foram desenterradas no Iraque. Apesar da maioria dos arqueólogos concordarem tratar-se de baterias, há muitas controvérsias de como elas tenham sido concebidas e para quais propósitos foram construídas. Para produzir corrente elétrica, são necessários dois metais com diferentes potenciais elétricos, imersos em uma solução eletrolítica para permitir a mobilidade de elétrons entre os metais. Foram construídas réplicas usando o mesmo esquema, isto é, jarros de barro, um cilindro de cobre envolvendo uma barra de ferro, imersos em vinagre, vinho ou suco de frutas cítricas. O resultado foi a produção de corrente elétrica de até 2 volts. Teoricamente, ligadas em série, essas baterias poderiam gerar correntes de voltagem mais alta. Toda essa situação é bastante incômoda diante das perguntas: - Como uma bateria pode ter sido construída, 1800 anos antes de sua invenção por Alexandre Volta, em 1779 ? - Como obtiveram esse conhecimento ? - Para que as fabricavam ? - Teriam conhecimento teórico dos princípios da eletricidade ou teriam fabricado as baterias devido a descoberta acidental, sem prévio conhecimento teórico ? Especula-se que tenham sido utilizadas com propósitos medicinais, como anestésicos, embora dispusessem de outros meios para o alívio da dor. Outra corrente defende o uso das baterias na cobertura de peças com finíssimas camadas de metais preciosos como prata e ouro. Isso explicaria o fato, também estranho, de se ter encontrado peças antigas, revestidas de prata ou ouro com indícios da aplicação dessa técnica. Existem até aqueles que defendem o uso de tais baterias como meio de produzir efeitos mágicos nos rituais religiosos para impressionar e mistificar os leigos, explicação essa por demais simplória. Qualquer que seja o caso, os artefatos existem e parece haver concordância entre os pesquisadores de que sejam realmente baterias. Assim sendo, teremos que procurar as respostas à luz dos fatos, por mais estranhos e incômodos que sejam.
Fonte:FlogBrasil

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

27 de Setembro de 1997

1997,um ano especial partindo de uma década especial na ufologia mundial.O seriado Arquivo X fazia o maior sucesso entre os apaixonados pela ufologia,visto isso que os anos 90 foi de grande atividade ufológica.Naquela época três grandes amigos de infância que já cultuavam o gosto e o prazer em estudar o Universo e os fenômenos estranhos que ocorriam,viram pelo jornal local uma nota de que ia ocorrer uma reunião ufológica na casa de cultura de Venâncio Aires.E esse dia chegou,foi no dia 27 de Setembro de 1997, que conhecemos o Rafael Amorim,Alan Azeredo e Lisandro Trarbach,e a partir desta data surgiu o Centro de Estudos Ufológicos de Venâncio Aires- CEUVA. Com o intuito de coletar e analisar a possibilidade de vida extraterrestre, o Ceuva agora com os novos integrantes,eu Dirceu Kipper,Carlos Rodriguês e Aldair Fischer,somamos com o Lider do Ceuva,Rafael Amorim,conhecimentos e vontade de conhecer mais o fenômeno e suas manifestações.No inicio,nos reuníamos em diversos lugares,pois não havia sede e até hoje não tem, e sempre foi bem proveitoso,ficávamos até de madrugada.Naquela época e eu estava meio enrolado com estudos e inicio de namoro ,e muitas vezes fiquei de fora de algumas atividades.A principal atividade do Ceuva é a vigília ufológica,onde é escolhido um local de boa visão da região e onde ocorrem avistamentos dos mesmos. A primeira vigília foi realizado no local onde se conhece por Monte Belo e fica em torno de 10 km do centro da cidade.Um belo lugar,onde se poder ter uma visão de 360º de toda a região, e infelizmente eu não pude ir por causa de uma gripe muito forte,mas meus amigos foram e foi uma noite de muitas coisas curiosas.Entre essas atividades e outras,nosso amigo Rafael partiu para novos horizontes e deixou o Ceuva para nós tocarmos em diante.Ficamos um breve tempo somente em realizar atividades entre nós do Ceuva,mas em 2005 resolvemos passar nossos conhecimentos a diante, e com isso realizamos a primeira vigília ufológica e astronômica aberta a comunidade.Chamada de¨ Noite com as Estrelas¨,foi disponibilizado para as pessoas interessadas telescópios e binóculos para a observação celeste. Os telescópios foram cedido por um grande colaborador do Ceuva, e a noite foi um sucesso,mais de cem pessoas estiveram no local,que foi realizado no aeroclube da cidade,quando foi debatido e esclarecidos dúvidas em torno da astronomia e ufologia.Foram realizadas outras vigílias aberto ao público e uma foi especial quando disponibilizamos os telescópios no centro da cidade e o publico aprovou muito a iniciativa. O Ceuva também realizou encontros de diálogos ufológicos,exposições e programas de rádio voltado ao assunto ovni e astronomia. Em 2009 o Ceuva ingressou no MGU-Movimento Gaúcho de Ufologia,com intuito de reunir grupos de ufologia pelo RS, e tornar uma ufologia mais séria e respeitada.Em Março deste ano o Ceuva realizou o V EDU-encontro de estudos ufológicos na Camâra de vereadores. E nesse dia 29 de Setembro,o Ceuva vai comemorar com os amigos da ufologia seus 15 anos de estrada,com uma vigília igual aos velhos tempos.Uma atividade muito boa,pois além da possibilidade de observar ufos,você tem interação com a natureza que é espetacular,a observação dos astros e o silencio do local que faz só escutar os sons da natureza.O Ceuva agradece todos de uma forma ou outra
que colaboraram em suas pesquisas nesses 15 anos de história e um agradecimento especial ao nosso amigo Rafael Amorim que fez tudo isso acontecer,muito obrigado!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Uma fantástica viagem pela superfície da Lua


A última visita que fizemos ao nosso satélite natural ocorreu há décadas.


Apesar das vastas informações que temos, a Lua continua despertando os mais variados sentimentos, que vão do romantismo ao mistério.
O Centro de Ciência e Exploração Lunar fez uma montagem usando imagens reais para compor um vídeo que dá sensação de que o internauta está voando sobre a superfície da Lua.
As imagens foram tiradas peloLunar Reconnaissance Orbiter da NASA. O vídeo fornece um passeio incomum com visões detalhadas de nosso satélite.
Jornal Ciência