segunda-feira, 28 de junho de 2010

Toda a superfície de Marte já pode ter sido habitável, mas por pouco tempo


Vista em perspectiva de região de marte, feita com base em imagem da Mars Express. ESA
Condições favoráveis à vida podem ter existido em toda a superfície de Marte. Estudos detalhados de minerais encontrados no interior de crateras mostram que a presença de água era disseminada, diz nota divulgada pela Agência Espacial Europeia (ESA), com indícios da presença do líquido no passado não só das terras altas do hemisfério sul, mas também das planícies do norte.
As sondas Mars Express, da ESA, e MRO, da Nasa, descobriram minerais hidratados no norte, o que seria um sinal claro de que água fluiu ali, no passado. As sondas já haviam, anteriormente, descoberto milhares de áreas no hemisfério sul que haviam sido alteradas pela presença de água.
Em muitas delas existem minerais conhecidos como filossilicatos, indicação de que o hemisfério sul do planeta já foi muito mais úmido e quente do que hoje. No entanto, até esta semana, nenhuma área de minerais hidratados havia sido localizada nas terras baixas setentrionais, onde camadas de lava e sedimentos com quilômetros de espessura complicam o trabalho de sondar o leito rochoso subjacente.
O primeiro indício de que poderia haver silicatos hidratados nas planícies do norte vieram de um sensor da Mars Express, e foram reforçadas com dados da sonda da Nasa.
A busca centrou-se em 91 grandes crateras de impacto, onde os asteroides penetraram vários quilômetros, expondo o material da crosta antiga. Como descrito na edição desta semana da revista Science, o levantamento determinou que pelo menos nove crateras contêm filossilicatos ou outros silicatos hidratados.
Esses minerais, que se formaram em ambientes unidos na superfície antiga ou no subsolo, são idênticos aos descobertos no hemisfério sul.
"Agora podemos dizer que o planeta foi alterado por água em escala global, há mais de 4 bilhões de anos", disse John Carter, da Universidade de Paris, principal autor do estudo. A natureza dos depósitos, no entanto, indica que a exposição das rochas á água durou, no máximo, centenas de milhões de anos.
Isso dá ao planeta uma "janela de habitabilidade" estreita, mas cujos vestígios, dizem os cientistas, parecem bem preservados. Os novos resultados indicam locais promissores para o pouso de futuras missões ao planeta vermelho.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,toda-a-superficie-de-marte-ja-pode-ter-sido-habitavel-mas-por-pouco-tempo,572024,0.htm

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Vênus pode ter sido habitável, assim como a Terra



Imagem em ultravioleta registrada pela espaçonave Venus Express mostra diferentes contrastes nas nuvens de Vênus. Novos dados obtidos pela missão reforçam a hipótese de que Vênus pode ter sido habitávelFoto: ESA/MPS/DLR/ IDA/Divulgação

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirma que registros feitos pela missão Venus Express indicam que o planeta vizinho pode ter sido habitável, assim como a Terra. Hoje, os dois são muito diferentes, sendo que Vênus tem uma superfície com temperaturas comparáveis a um forno de cozinha.

Contudo, a agência diz que há impressionantes similaridades entre os planetas.
Segundo a ESA, os dois têm, por exemplo, tamanhos parecidos. "A composição básica de Vênus e da Terra é muito similar", diz Håkan Svedhem, cientista do projeto Express. Uma conferência em Aussois, na França, vai discutir o quanto realmente são parecidos os dois mundos.

Contudo, uma diferença fundamental permanece entre os dois: Vênus tem pouquíssima água se comparado com a Terra, onde os oceanos se estendem pela superfície e atingem quilômetros de profundidade. De acordo com a ESA, se a água em vapor do planeta vizinho for condensada e formar um oceano, ele atingiria cerca de 3 cm de profundidade.

Por outro lado, há bilhões de anos, Vênus provavelmente teve muito mais água e a Express indica que o planeta perdeu uma grande quantidade para o espaço. Ainda segundo a agência, a perda ocorreu devido à radiação ultravioleta do Sol que dividiu as moléculas de água, separando seus dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, os quais escaparam para o espaço.

A espaçonave mediu a "fuga" desses átomos e indicou que a saída de hidrogênio é o dobro da de oxigênio. A ESA afirma que um modelo de computador do professor Eric Chassefière, da Universidade de Paris Sul, na França, indicou que a água estava presente em grande quantidade no planeta apenas no início da sua existência, quando sua superfície ainda estava derretida, e apenas na atmosfera.

Na época em que a temperatura caiu, possibilitando a solidificação da superfície e a que a água ficasse em estado líquido, as moléculas de água começaram a ser quebradas pela ação do Sol, o que descartaria a possibilidade de Vênus ter tido um oceano.

Por outro lado, a agência afirma que o modelo de Chassefière é difícil de ser testado e, além disso, existe a possibilidade de mais água ter chegado ao planeta por cometas após a solidificação da superfície, ficando em estado líquido e em quantidade suficiente para criar vida.

A ESA diz ainda que há muitas questões a serem respondidas. "Um modelo muito mais completo dos sistema atmosférico e do oceano de magma e sua evolução é necessário para entender melhor a evolução do jovem Vênus", diz Chassefière.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4520037-EI301,00-ESA+Venus+pode+ter+sido+habitavel+assim+como+a+Terra.html
Mauro Rezende-UfoCeuva

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Hubble faz fotos detalhadas de berçário de estrelas


Na imagem, uma ampla vista de jovens estrelas e nuvens de gás em nossa galáxia vizinha Foto: ESA/Divulgação
A Nasa capturou através do telescópio Hubble uma rede complexa de nuvens de gás e aglomerados de estrelas em nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães. Esta região de nascimento da estrela é uma das mais ativas no Universo.
A Grande Nuvem de Magalhães contém muitas bolhas brilhantes de gás incandescente. Uma das maiores e mais espetacular é a LHA 120-N 11, mais conhecida como N11 desde que foi catalogada, em 1956, pelo astrônomo e astronauta Karl Henize.
N11 se estende por mil anos-luz, é a segunda região de maior formação de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães e produziu algumas das estrelas mais massivas já conhecidas.
De perto, a N11 é uma nuvem de gás brilhante cor-de-rosa e se assemelha a um redemoinho de "algodão doce" e é relativamente compacta e densa. Mais distante, a sua forma global distinta levou alguns observadores a chamá-la de "a nebulosa de feijão". As características coloridas da nebulosa são os sinais indicadores do nascimento da estrela.
É o processo de nascimento da estrela que dá a N11 uma aparência diferente. Três gerações sucessivas de estrelas, cada qual formada mais longe do centro da nebulosa, criaram escudos de gás e poeira. Estes escudos foram fundidos longe das estrelas recém-nascidas na agitação de seu nascimento energético criando o anel que dá a forma tão proeminente observada na imagem.
Embora seja muito menor do que nossa galáxia, a Grande Nuvem de Magalhães é uma região forte de formação de estrelas. Estudando esses berçários estrelares os astrônomos conseguem entender mais sobre como nascem as estrelas e o tempo de seu desenvolvimento final.
Tanto a Grande Nuvem de Magalhães quanto sua companheira, a Pequena Nuvem de Magalhães, são facilmente visíveis a olho nu e tem sido sempre familiar às pessoas que vivem no hemisfério sul. O crédito por trazer estas galáxias à atenção dos europeus é geralmente dada ao explorador Português Fernando de Magalhães e a sua tripulação, que a avistaram em viagem marítima em 1519. No entanto, o astrônomo persa Abd Al-Rahman Al Sufi e o explorador italiano Américo Vespúcio já haviam registrado a Grande Nuvem de Magalhães, muito antes, em 964 e 1503, respectivamente.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4517021-EI238,00-Hubble+faz+fotos+detalhadas+de+bercario+de+estrelas.html

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Procurando vida extraterrestre


Financiado, principalmente, pelo co-fundador da Microsoft Paul Allen, o sistema Allen Telescope Array (ATA), localizado nas montanhas da Califórnia, tem como principal objetivo procurar alienígenas. Atualmente, são 42 antenas, mas a quantidade será ampliada para chegar a 350. O sistema Allen procura alienígenas de forma tradicional, pois tem como função detectar sinais de rádio que já foram enviados deliberadamente ou acidentalmente para o espaço. A busca de inteligência extraterrestre já existe há 50 anos.

Muitos especialistas, no entanto, suspeitam que este tipo de comunicação é ineficiente, ainda mais depois das descobertas de métodos de comunicação mais avançados. Segundo especialistas, sinais de rádio que são claramente de origem artificial podem, então, ser apenas um sinal passageiro da civilização. Por isso, é importante ampliar as buscas com outros métodos.

OVNIs na Antártida


O continente gelado ocupa um espaço peculiar no mundo ufológico. Por ser um local remoto e com pouca vida, a Antártida se tornou um lugar conveniente para os mais entusiasmados acharem que lá possa existir bases alienígenas
Albert Bender, uma figura antiga na ufologia americana, achava que a Antártida era o local de uma enorme base subterrânea, onde os alienígenas estariam extraindo algumas misteriosas, mas importantes, substâncias do mar. Bender afirmava ter visitado esta base e de ter viajado num disco voador de lá.A Antártida também é a localização da "Cidade do arco-íris", outra comunidade alienígena imaginária. Na teoria da Terra Oca, a Antártida seria o portal de entrada para o interior do planeta. O outro portal seria no Ártico. Discos voadores sairiam e entrariam por esses portais.Onda ufológica na Antártida em 1965Bases argentinas, inglesas e chilenas relataram terem visto OVNIsHá anos a Argentina vem sendo sobrevoada por misteriosos OVNIs, muitos dos quais em direção sul, além do Estreito de Drake, rumo ao imenso deserto branco. O relato mais grandioso foi o de julho de 1965, no qual participaram cientistas, técnicos e marinheiros de três países.Um comunicado oficial da Argentina diz: "A guarnição da Marinha da Antártida Argentina, com base na Ilha Decepciòn, observou em 3 de julho de 1965, às 19:14, um gigantesco OVNI em forma de lente, aparentemente sólido e cor vermelho-verde, ocasionalmente emitindo tons amarelos, azul e alaranjados. O objeto se movia em zigue-zague para leste, mudando o curso várias vezes para oeste e norte, em velocidades diversas, não emitindo qualquer som e passando a 45° no horizonte à uma distância de 15 Km da base.Testemunhas relataram sua espantosa velocidade e também o fato de que ele permaneceu imóvel durante cerca de 15 minutos a uma altura de aproximadamente 5000 metros." Quanto aos outros avistamentos, a falta de observadores qualificados contribuiu, infelizmente, para fazê-los passar desapercebidos...

domingo, 20 de junho de 2010

Stonehenge e seus mistérios



Este é provavelmente o sítio pré-histórico mais famoso do mundo, e a maior realização artística conhecida de uma civilização desaparecida há milênios. Stonehenge fica ao sudoeste da Inglaterra, há menos de 200 Km de Londres, na acidentada paisagem da planície de Salisbury. Um conjunto apreciado por sua beleza mística e sua brilhante concepção, mas que se torna ainda mais impressionante quando consideramos o modo e a época em que foi construído, se é que podemos afirmar alguma coisa com precisão a esse respeito. A realização desse incrível monumento deve ter exigido o esforço de centenas de milhares de pessoas, e durou muitos séculos. Na verdade, ainda estão tentando descobrir quem criou essa obra enigmática e por quê...
Há cerca de 5 mil anos, os representantes de uma civilização muito avançada iniciaram o projeto de construção, que demorariam 2 mil anos para terminar! Um enigma tão grande quanto o das pirâmides do Egito ou o dos Moais da Ilha de Páscoa, não há nada semelhante a Stonehendge em todo o mundo. Os saxões chamavam-no "Stonehenge" ou "Hanging Stones" (pedras suspensas), enquanto que os escritores medievais se referiram a ele como "Dança de Gigantes". Sobre o que representava e para que servia exatamente, é provável que nunca tenhamos certeza absoluta: altar de sacrifícios (humanos e/ou animais), templo-calendário ou para rituais druidas, para cerimônias em homenagem ao sol, canal de ligação com outras dimensões ou portal de contato com seres de outros planetas... - todos têm seus palpites - arqueólogos, especialistas em História antiga, pesquisadores, místicos, esotéricos e curiosos de plantão.
As chamadas “pedras azuis”* usadas para construir parte de Stonehenge foram trazidas de cerca de 400 km de distância(!!), das montanhas dos sul de Gales, sendo necessária inclusive travessia marítima. Não há como precisar de que maneira esses pilares de 5 toneladas foram levados até a sua atual localização; e o que se torna tudo ainda mais misterioso é que não faltavam pedreiras nas vizinhanças. A mais antiga referência ao monumento conhecida é a que faz o grego Hecateu de Abdera na sua "História dos Hiperbóreos", datada de 350 aC: "ergue-se um templo notável, de forma circular, dedicado a Apolo, Deus do Sol...". Exemplo clássico de obra das civilizações megalíticas, Stonehenge começou a ser construído por volta de 3000 aC, em quatro etapas bem distintas, sendo cada uma delas mais elaborada que a anterior:
1ª – A obra começou com a escavação de um fosso circular. A terra retirada do fosso foi usada, mais tarde, para a construção de um muro ao redor do perímetro central. Em seguida, se traçaram duas linhas no centro do círculo, que assinalavam o ponto por onde nascia o sol nos solstícios de verão e inverno, e no final destas, depois da entrada do círculo, se fixou um monolito gigantesco, chamado hoje de “Calcanhar do Frade”.
2ª - Após um intervalo de quase 800 anos (por volta de 2100 aC.), iniciou-se a segunda fase, que prosseguiu de forma constante durante os 3 séculos seguintes. Formou-se um duplo anel das chamadas *pedras azuis dentro do antigo fosso - foram alinhadas na entrada do círculo com grande precisão, de forma que o nascer do sol no solstício de verão acontecesse exatamente através do arco central e por cima do “Calcanhar do Frade”.
3ª - Apesar dos espantosos trabalhos precedentes, esta terceira etapa, que se iniciou quase assim que terminou a segunda, é considerada uma das maiores proezas arquitetônicas de todos os tempos. As 80 pedras “sarcen”, utilizadas nessa fase, pesam acima de 50 toneladas cada uma(!!) e têm 5 metros de altura. Foram trazidas de uma pedreira localizada a mais de 30 Km de distância! Esse período se prolongou por mais de 500 anos e deu a Stonehenge o aspecto que tem hoje.
4ª - Terminado o círculo exterior, os construtores executaram a etapa final, construindo a “ferradura” de pedras interna.
Na composição final, o efeito de perspectiva é portentoso. A utilização de pedras mais estreitas na parte superior causa um efeito que faz Stonehenge parecer ainda maior do que é. Um artifício proposital, que foi usado também em templos da Grécia antiga.
Originalmente Stonehenge era um círculo externo e media 86 metros de diâmetro. O círculo interno, com as pedras maiores, media 30 metros. Havia ainda uma avenida de acesso principal onde ficavam os portais de pedra, marcando o alinhamento do sol e os ciclos da lua. Analisando-se as pedras viu-se que elas foram cortadas para encaixarem-se perfeitamente umas nas outras, o que é incrível, já que, oficialmente, acredita-se que na época não existiam ferramentas de construção com esse poder de corte, e menos ainda capazes da precisão ali encontrada.
Ao refletirmos sobre os mistérios de Stonehenge, vale lembrar que naquela época, diferentes tribos e autoridades contribuíram para a sua construção. Cada uma pode ter tido objetivos diferentes para a sua construção. Alguns relatos históricos contam que os druidas, uma tribo Celta que habitou a região da Inglaterra durante o império Romano, fizeram cerimônias ali, mas é certo que não foram eles que construíram Stonehenge, pois o monumento já existia quando chegaram. Mesmo assim os druidas podem ter herdado tradições, costumes e rituais dos primeiros moradores do lugar. Uma possibilidade bem aceita é que Stonehenge e outros sítios megalíticos tenham sido construídos pelos antepassados dos druidas deste milênio, por acreditarem que fossem lugares de grande força mística para seus rituais. Em vez de em templos fechados, eles se reuniam nos círculos de pedra, como se vêem nas ruínas não só de Stonehenge mas também de Avebury e Silbury Hill, entre outros.
Durante séculos, Stonehenge foi cenário de reuniões de camponeses e nos últimos 90 anos os "druidas" modernos celebraram ali o solstício de Verão. Durante aproximadamente 20 anos, milhares de pessoas se reuniram no local, todos os meses de junho, para assistirem ao festival. Mas, em 1985, as autoridades proibiram o festival, receosas de que esse grande patrimônio histórico da humanidade pudesse ser danificado.
Informações adicionais:
# Diversas pedras de Stonehenge tem desenhos ou inscrições feitas pelas antigas civilizações, embora bastante apagadas pelo tempo.
# O fim da construção de Stonehenge aconteceu por volta do ano 1600 AC. Foi a partir daí que começou sua destruição. Apesar do tamanho enorme, muitas das pedras desapareceram! As menores foram carregadas por visitantes que queriam levar uma "lembrancinha" para casa. A partir de 1918 o local começou a ser recuperado, e muitas das grande pedras que estavam inclinadas e ameaçando tombar foram reerguidas.
# Atualmente, o lugar é administrado pelo English Heritage, e como o número de visitantes é de cerca de 700.000 por ano, foram tomadas medidas mais rigorosas para garantir a preservação.
# Embora Stonehenge seja sua obra mais célebre, o povo misterioso que o construiu nos deixou, no total, mais de 900 obras circulares em pedra, e mais de 30 mil montes funerários. Apenas 30 Km ao norte de Stonehenge fica o magnífico assentamento de Avebury, com uma circunferência de mais de 1,5 Km! É o maior círculo feito em pedra do mundo. Avebury data também de 3000 aC e era provavelmente utilizado como local de reunião, com capacidade para 10.000 pessoas(!). Embora a obra de pedra de Avebury possa não ser tão elaborada quanto a de Stonehenge, suas dimensões são verdadeiramente impressionantes.
# O povo que construiu esses monumentos deixou muitos recipientes de argila em seus túmulos, em especial nos dos chefes e sacerdotes. Adagas de bronze e maças, também encontradas nos túmulos, demonstram que era uma sociedade com um grau de refinamento muito mais avançado do que imaginavam os historiadores mais tradicionalistas.
# Além de Avebury, ao redor do monumento principal existem outras obras intrigantes. A 800 metros ao norte de Stonehenge está o chamado “Cursum”. Semelhante a uma pista reta de corridas de cavalos, com 2,8 km de comprimento e 90 metros de largura, imagina-se que também era usado em cerimoniais religiosos e procissões. Alguns adeptos do estudo do fenômeno OVNI afirmam que seu objetivo era servir como pista de pouso para naves interplanetárias...
# Diz-se que depois de uma visita à Stonehenge ficam muitas dúvidas, algumas suposições e poucas certezas. Por que nossos ancestrais trouxeram pedras tão imensas e pesadas de tão longe, se haviam pedreiras próximas? Por que exatamente praquele lugar? Quem de fato construiu o monumento? Fizeram isso sozinhos ou tiveram ajuda de alguma outra civilização? Que civilização era essa, que em plena pré-história tinha conhecimentos tão profundos de astronomia, engenharia e matemática? Prato cheio pro Von Daniken...
Para quando você for lá:
As ruínas de Stonehenge ficam próximas a Salisbury, duas horas de Londres. As agências inglesas vendem um passeio de um dia a partir de Londres, com parada também em outras ruínas, por cerca de US$ 80. Pode-se ainda ir de trem até Salisbury e de lá tomar um ônibus.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Esferas da Costa Rica



Na década de quarenta, o desmatamento do delta de Diquis, sul da Costa Rica, para plantação de bananeiras, acabou revelando fabulosas esferas de pedra de diferentes tamanhos e impressionante perfeição na forma.
As investigações da arqueóloga Doris Stone em 1940 e posteriormente de Samuel K. Lothrop não conseguiram solucionar os mistérios de quem teria confeccionado tais monumentos nem a técnica para tanta exatidão...
Mesmo estando as esferas associadas a sítios arqueológicos de povos pré-colombianos não temos como saber se foram feitas por eles ou por alguma cultura anterior.
A maior esfera de pedra tem o tamanho de dois metros, outras, apenas poucos centímetros. Boa parte desse material foi removido dos seus sítios originais para adornar os jardins de prédios públicos, privados e algumasresidências de luxo.
As teorias e especulações sobre seu uso e significado vão desde símbolos de poder político até representações de naves extraterrestres, passando por objetos de culto, acumuladores de energia telúrica ou elos astronômicos.
Certamente passará muito tempo até que se saiba algo definitivo sobre essas esferas que continuam tão enigmáticas quanto os monolitos de Stonehenge ou os Moais da Ilha de Páscoa.Fica o esforço de muitas pessoas e instituições que tentam estudar e proteger as esferas de pedra da Costa Rica, dentre elas Edwin Quesada que disponibiliza na Web uma galeria de imagens e suas teorias 'arqueoastronômicas' sobre o assunto.
Fonte: Sobrenatural.org