segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Colônia marciana no deserto de Atacama em 2011

Uma das regiões mais semelhantes com Marte, aqui na Terra. Crédito: Trishinchile


Entre os patrocinadores estão a NASA, Mars Society, Instituto SETI, a Agência Espacial da China e mais de 40 empresas

No próximo ano será iniciada a construção de uma base espacial no deserto chileno de Atacama, o mais árido do mundo. Ela base pretende simular, no nosso planeta, uma colônia em Marte, com plataformas de lançamentos e estufas.A informação divulgada no jornal chileno El Mercurio refere que se tratará do Centro de Investigação Lua-Marte, um complexo científico, tecnológico e turístico implantado numa zona reconhecida pelos cientistas como uma das mais parecidas com o planeta vermelho. Esta região é caracterizada por apresentar radiação solar e temperatura extremas, baixa umidade e ventos fortes. A estação espacial será construída na planície de Chajnantor, situada a 55 km leste da cidade de San Pedro de Atacama, a 5.150 m de altitude.A investigadora Carmen Gloria Jiménez, da Universidade de Antofagasta, do grupo de coordenadores do projeto, refere que já existem experiências semelhantes em Utah, nos Estados Unidos e na ilha de Devon, no Ártico canadense.Entre os impulsionadores do programa estão a Agência Espacial Norte-Americana (NASA), Mars Society, Instituto SETI, a Agência Espacial da China e mais de 40 empresas que prestam serviços à investigação e corrida espacial americana. Além destes patrocinadores, o Comitê Científico e Tecnológico Nacional de Pesquisa (Conityc) facilitou o terreno.Fernando Órdenes, assessor da Agência do Espaço Chilena explicou que se pretende começar a trabalhar nas plataformas já em 2011. Estão várias atividades previstas relacionadas com educação, investigação científica e transferência de tecnologia espacial para a agricultura e viticultura. O grupo de investigação afirma que trabalhará em conjunto com operadores turísticos, universidades e indústrias mineiras para patentear inovações tecnológicas.Em março do próximo ano, a área será visitada por uma delegação da Agência Espacial da China que tem planos de manter bases subterrâneas na Lua em 2020, para extração de minerais. Em abril chegará a Chajnantor um grupo da NASA.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Cientistas confirmam que alguns exoplanetas estão em zona habitável


Já faz um tempo que as descobertas dos planetas extra-solares, ou exoplanetas, Gliese 581g e Gliese 581d, em torno da estrela Gliese 581, levantou a questão de eles estarem em uma “zona habitável” – a distância certa que permite que a água líquida exista.
Ou seja, os planetas representam mundos possivelmente habitáveis, e alguns estudos com modelagem atmosférica chegaram exatamente a essa conclusão. Pelo menos dois modelos já mostraram que as condições para a água líquida poderiam existir lá, o que implica fortemente que é possível.
A Gliese 581 é uma anã vermelha localizada 20 anos-luz da Terra; na escala cósmica, apenas a poucos passos. Os astrônomos detectaram seis planetas orbitando a estrela.
O Gliese 581g tem cerca de 3 vezes a massa da Terra, e é provavelmente um planeta rochoso. Fica bem no meio da zona habitável, tornando-se um excelente candidato para a água líquida e a vida como a conhecemos – se o planeta realmente existir.
Os dois planetas nos lados de 581g ficam nas bordas da zona habitável e, portanto, têm inspirado interesse e intriga desde a sua descoberta em 2007.
O vizinho interior, 581c, já foi um bom candidato para a água líquida, mas estudos mostraram que o efeito estufa provavelmente tornou o planeta muito quente.
Gliese 581d, por outro lado, fica longe o suficiente para que os cientistas pensassem inicialmente que fosse demasiado frio para a vida. Mas um forte efeito estufa poderia aquecê-lo substancialmente, talvez o suficiente para suportar água líquida.
O Gliese 581d tem, provavelmente, de 7 a 8 vezes a massa da Terra, e os astrônomos suspeitam que é rochoso. A gravidade do mundo alienígena é provavelmente forte o suficiente para segurar uma atmosfera.
Os pesquisadores modelaram as condições da superfície que poderiam resultar em diversos tipos de ambiente em 581d, usando o nosso próprio sistema solar como guia. Eles assumiram, por exemplo, uma atmosfera composta de vapor d’água, dióxido de carbono e nitrogênio, encontrados no ar dos planetas rochosos Terra, Marte e Vênus.
A equipe de pesquisadores fez simulações com diferentes concentrações de dióxido de carbono, imitando os níveis encontrados em nosso sistema solar. Eles assumiram diferentes quantidades de espelhamento de CO2 aos níveis encontrados na Terra agora, nos primórdios da Terra e em Marte e Vênus atualmente. Também variaram a pressão atmosférica de baixa para alta.
No final, os pesquisadores descobriram que vários destes cenários atmosféricos resultaram em temperaturas de superfície média acima de 0 graus Celsius, o que significa que Gliese 581d bem poderia abrigar água em estado líquido.
Junto a isso, uma atmosfera de média ou alta pressão, com 95% de CO2, deve ser o suficiente para a água líquida. Da mesma forma uma atmosfera de alta pressão com apenas 5% de CO2.
Outro estudo de modelagem atmosférica também sugeriu que um forte efeito estufa – impulsionado pela grande quantidade de CO2 – poderia tornar Gliese 581d quente o suficiente para água líquida.
Esses trabalhos, embora intrigantes, ainda são provisórios e especulativos. O maior problema é que os modelos são baseados em suposições, já que não se sabe nada sobre a atmosfera dos planetas. Além disso, os astrônomos não têm certeza de que Gliese 581d é um planeta rochoso, como a Terra, Marte ou Vênus. Eles pensam que é, com base no seu tamanho, porém mais pesquisas são necessárias para confirmar isso.
Ainda assim, a possibilidade de que 581d poderia suportar água líquida é animadora, principalmente porque o universo é muito vasto e à caça de planetas alienígenas está apenas começando.
A Gliese 581 é praticamente vizinha da Terra, e está entre as 100 estrelas mais próximas. Isso implica que planetas como esse podem ser razoavelmente comuns.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Fascinantes fotos em perspectiva forçada




As fotografias em perspectiva forçada estão entre as que trazem os resultados mais divertidos e é uma das técnicas favoritas dos fotógrafos casuais.
Certamente, o Sol e a Lua são os alvos preferidos daqueles que se arriscam em explorar a técnica e são também os que podem produzir os efeitos mais inusitados.
Quem sabe a coleção de fotos a seguir sirva de inspiração para aqueles que querem se aventurar nesse tipo de foto.



Fonte:http://bocaberta.org/2010/12/fotos-em-perspectiva-forcada.html

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

É possível viajar 10 mil vezes mais rápido do que a luz?


O próprio Einstein chamou alguns estranhos eventos – que podem ser 10 mil vezes mais rápidos que a luz – de “assustadores”. Átomos, elétrons e todas as minúsculas partículas que formam o universo podem se comportar de maneira bizarra, indo na contramão do que normalmente conhecemos como normal. Por exemplo, alguns objetos podem existir em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, ou girar em direções opostas simultaneamente.Uma das conseqüências da obscura física quântica é que os objetos podem ficar conectados, de maneira que o que ocorre com um, tem efeito no outro, um fenômeno chamado de “emaranhamento quântico”. Isso já foi verificado não importando o quão distante estes objetos estejam um do outro.Einstein não gostava da noção de emaranhamento quântico chamando o evento de “assustadora ação à distância”, em tom de piada. É possível argumentar que um objeto emaranhado envia alguma partícula desconhecida ou algum outro tipo de sinal a altíssimas velocidades para influenciar o seu parceiro, dando a ilusão de ação simultânea.No passado, diversos experimentos eliminaram a possibilidade de tais sinais ocultos da física clássica. Mesmo assim ainda resta uma possibilidade exótica: que tais fatores X viajem mais rápido do que a velocidade da luz.Para investigar esta possibilidade, cientistas em Genebra, na Suíça, começaram com pares de fótons emaranhados, ou pacotes de luz. Estes pares foram separados e enviados através de fibra ótica para estações em duas vilas suíças, cerca de 18 km de distância uma da outra. As estações confirmaram que cada par de fótons se manteve emaranhado; ao analisar um deles os cientistas puderam prever aspectos de seu parceiro.Para que qualquer tipo de sinal pudesse viajar de uma estação para a outra a apenas 300 trilhonésimos de segundo – a velocidade que as estações puderam detectar os prótons com precisão – qualquer tipo de fator X teria que ser ao menos 10 mil vezes mais rápido que a velocidade da luz.Por mais que Einstein não gostasse da noção de emaranhamento quântico, ele também revelou que os sinais não poderiam ser transmitidos mais rápido que a velocidade da luz. Portanto qualquer “assustadora ação à distância” mais rápida do que a luz é implausível, segundo o pesquisador Nicolas Gisin, físico da Universidade de Genebra. “O que é fascinante aqui é vermos que a natureza pode produzir eventos que podem se manifestar em diversas localidades.”De certa maneira estes eventos instantâneos “parecem acontecer fora do espaço-tempo, portanto não é uma história que possamos contar dentro do espaço-tempo”, disse Nicolas. “Isso é algo que toda uma comunidade de cientistas está estudando muito intensamente

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sonda Voyager chega perto da fronteira do Sistema Solar


A sonda foi lançada há 33 anos, e agora está a 17,4 bilhões de km da Terra



A sonda espacial Voyager 1, lançada há 33 anos, está perto da fronteira do Sistema Solar. A 17,4 bilhões de km de casa, a sonda é o objeto feito pelo homem mais distante da Terra e começou a identificar uma mudança nítida no fluxo de partículas à sua volta.
Estas partículas, emanadas pelo Sol, não estão mais se dirigindo para fora e sim se movimentando lateralmente. Isso significa que a Voyager deve estar muito perto de dar o salto para o espaço interestelar - o espaço entre as estrelas.
Edward Stone, cientista do projeto Voyager, elogiou a sonda e as incríveis descobertas que ela continua enviando à Terra. "Quando a Voyager foi lançada, a era espacial tinha apenas 20 anos de idade, então não era possível prever que uma sonda espacial pudesse durar tanto tempo", disse ele. "Não tínhamos ideia do quanto teríamos que viajar para sair do Sistema Solar. Sabemos agora que em aproximadamente cinco anos devemos estar fora do Sistema Solar pela primeira vez", completou.
'Partículas carregadas'A Voyager 1 foi lançada no dia 5 de setembro de 1977, enquanto sua sonda gêmea, a Voyager 2, foi enviada ao espaço pouco antes, em 20 de agosto de 1977. O objetivo inicial da Nasa era inspecionar Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, uma tarefa concluída em 1989.
As sondas gêmeas foram então enviadas na direção do centro da Via Láctea. Abastecidos por suas fontes radioativas de energia, os instrumentos das sondas continuam funcionando bem e enviando informações à Terra, apesar de que a vasta distância envolvida significa que uma mensagem de rádio precisa viajar cerca de 16 horas.
As últimas descobertas vêm do detector de partículas de baixa energia da Voyager 1, que tem monitorado a velocidade dos ventos solares. Esta corrente de partículas carregadas forma uma bolha em torno do nosso Sistema Solar conhecido como heliosfera. Os ventos viajam a uma velocidade "supersônica" até cruzar uma onda de choque no encontro com as partículas interestelares.
Nesse ponto, o vento reduz sua velocidade dramaticamente, gerando calor. A Voyager determinou que a velocidade do vento em sua localização chegou agora a zero.
Corrida"Chegamos ao ponto em que o vento solar, que até agora tinha um movimento para fora, não está mais se movendo para fora; está apenas de movendo lateralmente para depois acabar descendo pelo rabo da heliosfera, que é um objeto com forma de cometa", disse Stone, que é baseado no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena.
O fenômeno é a consequência do vento indo de encontro à matéria vinda de outras estrelas. A fronteira entre os dois é o fim "oficial" do Sistema Solar, a heliopausa. Uma vez que a Voyager passar por isso, estará no espaço interestelar.
Os primeiros sinais de que a Voyager havia encontrado algo novo apareceram em junho. Vários meses de coleta de novos dados foram necessários para confirmar a observação.
"Quando percebi que estávamos recebendo zeros definitivos, fiquei maravilhado", disse Rob Decker, um pesquisador da Universidade Johns Hopkins que trabalha com o detector de partículas de baixa energia da Voyager. "Ali estava a Voyager, uma sonda espacial que tem sido um burro de carga há 33 anos, nos mostrando algo completamente novo mais uma vez", completou Decker.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Os primeiros Visitantes das Estrelas


OS PRIMEIROS VISITANTES DAS ESTRELAS, em tempos muito remotos e esquecidos, uma fantástica e muito evoluída civilização habitou o nosso planeta. E muito possivelmente mais de uma! Como já vimos, os intrigantes mapas de Piri Reis (na foto comparados aos mapas atuais pela Ancient Art & Architeture Collection) através de uma precisão absoluta mostravam o nosso planeta com todos os seus continentes antes mesmo de eles serem descobertos - inclusive a Antártida sem a sua capa de gelo! Tal inusitado fato levou os oficiais da Força Aérea Americana - que também detidamente os examinaram - a declarar: "Isso significa que a costa da Antártida tinha sido cartografada antes de ser coberta pela capa de gelo. E nesta região o gelo tem mais de um quilômetro e meio de espessura. Não sabemos como foi feito este mapa, com os dados e o nível de conhecimento do ano 1513".....Porém os mapas do almirante turco Piri Reis não são os únicos! Na foto, vemos o intrigante mapa de Oronteus Finaeus, este datado de 1531, que se dá ao luxo de representar a Antártida não só sem a sua espessa capa de gelo como também com todas as suas antigas montanhas e rios - os quais, devido a alterações planetárias ocorridas há milhões de anos, foram sepultados sob um vasto manto de neve. Os perplexos pesquisadores concluíram que tais mapas foram obviamente copiados de fontes muito antigas e sobretudo desconhecidas. E, notadamente, que os seus originais somente poderiam ter sido elaborados em épocas que aquela região foi VISITADA ou talvez mesmo habitada! Mas por QUEM exatamente?

sábado, 4 de dezembro de 2010

Especialista confirma mudanças e revisões de parâmetros na busca de vida extraterrestre

Utilizávamos conceitos terrestres conhecidos, mas agora tudo deve ser revisto
Para saber mais sobre a descoberta da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) de uma bactéria que pode indicar uma nova forma de vida, o programa Bom Dia Brasil entrevistou o professor Douglas Galante, coordenador do laboratório de astrobiologia da Universidade de São Paulo. Na opinião dele, trata-se de uma descoberta realmente revolucionária.Essa bactéria não é alienígena, foi encontrada na Terra mesmo, mas ela muda todos os parâmetros do que se sabia sobre a definição da vida? Douglas Galante: Esta é a primeira bactéria, primeiro organismo conhecido na Terra que vive além dos seis elementos básicos, que são carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre. Ela é capaz de usar arsênio em vez de fósforo no seu metabolismo. Isso é completamente inédito e muda a maneira como a gente enxerga e como a gente define vida no nosso planeta e fora da Terra também.Que tipo de vida os cientistas procuram fora do planeta? São formas de vida identificáveis ou são em formas de bactéria? Hoje em dia a busca de vida fora da Terra se resume principalmente a micro-organismos. A gente sabe que eles são os mais abundantes no universo e no nosso planeta também.Outros planetas que conhecemos, até os que já foram visitados e mapeados, agora terão de ser revisitados? E os outros planetas fora do sistema solar terão de ser vistos com outros olhos? São planetas até difíceis de se identificar no espaço. Como vai ser a pesquisa daqui em diante? A gente tem de rever os parâmetros que a gente usa nas buscas de vida fora da Terra, porque até o momento a gente usava parâmetros terrestres conhecidos: a vida baseada nesses seis elementos, a vida baseada em água ou a vida baseada em carbono. Agora, com essa entrada do arsênico, a gente pode procurar a vida de forma mais ampla, não só procurando a presença de arsênico, mas também de outros possíveis elementos. A gente tem de abrir um pouco nossa mente e aceitar outras possibilidades.
Fonte: http://www.ufo.com.br/noticias/especialista-confirma-mudancas-e-revisoes-de-parametros-na-busca-de-vida-extraterrestre

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Nasa deixa mundo em suspense sobre descoberta de vida extraterrestre


WASHINGTON (AFP) - A Nasa, a agência espacial americana, vem causando efervescência, principalmente na internet, ao anunciar para esta quinta-feira uma entrevista à imprensa sobre uma descoberta científica ligada à vida extraterrestre

A Nasa realizará uma coletiva de imprensa às 14h00 (17h00, horário de Brasília) na quinta-feira, dia 2 de dezembro, para discutir uma descoberta em astrobiologia com consequências para a pesquisa de provas da existência de vida extraterrestre", informou a agência em seu site na Internet. A coletiva acontecerá em Washington e terá transmitissão ao vivo pela NASA TV e pelo site da agência.
Os apaixonados pelo espaço e pelos extraterrestres fizeram uma enxurrada de especulações na web sobre a importância deste anúncio, mas a Nasa não quis dar mais detalhes até o momento.
Entre as pessoas que falarão na quinta-feira estão Mary Voytek, que dirige o programa de astrobiologia da Nasa, Felisa Wolfe-Simon, pesquisadora em astrobiologia no USGS (Instituto de Geofísica Americano), bem como Pamela Conrad, astrobióloga do Centro Espacial Goddard da Nasa.
A astrobiologia é uma disciplina que estuda a vida no universo, incluindo sua origem e evolução, sua localização e as chances de ela se perpetuar.